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  • 06.02.17
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  • João Pedro Junior
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Há ciência na detecção de talentos?

Ao iniciarmos este artigo, o País estava a cincodias da abertura dos XV Jogos Pan-americanos,competição que acolheu, no Estado do Rio de Janeiro, maisde 4.500 atletas entre 42 países das três Américas. Nesse evento esportivo foi apresentado o que se de tem de melhordos países em desenvolvimento no que diz respeito a “atletasde esportes de alto rendimento”, além de Canadá e Estados Unidos, este último com metade de sua força total. Muitos resultados já se projetam para o próximoano, quando se iniciam os Jogos Olímpicos na China:em 2007 ocuparemos a segunda ou terceira posição nas Américas e já ocupamos a 16a posição no Mundo (Atenas2004) — lembrando que já dispomos, desde 2005, do Diado Talento Esportivo (5 de setembro).1 Ao final do Pan-americano de 2007 é bem possível que aumentem a procura aos profissionais de Medicinado Esporte para responder a perguntas como “meu filhotem potencial, tem chances?”, “vai crescer para o vôlei?”,“o basquete ajuda a crescer?”, “a ginástica artística atrapalha o crescimento?” Assim, temos como objetivo,neste rápido artigo, apresentar um pouco do que se tem disponível na literatura nacional e internacional na áreade detecção de  talentos e, principalmente, mostrar o modelo brasileiro que foi destaque na Olimpíada deBarcelona (1992) e publicado na Enciclopédia do ComitêOlímpico Internacional.2